quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A batalha do jovem



     Com o passar dos anos e o avanço da modernidade na sociedade, o homem distorceu ainda mais o projeto original de Deus para a família. Hoje meninas de 11 anos engravidam, são somente crianças que se tornaram  vítimas da "naturalidade" com que o mundo vê o sexo. Crianças  que deveriam estar brincando, se prostituem... "Crianças fazendo crianças" e onde está a igreja? 


     Para o jovem é ainda mais difícil viver em santidade. Tenho 17 anos e sei que o ambiente no qual o jovem cristão vive não ajuda nada a enfrentar as tentações. Convivemos diariamente na escola, no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar com pessoas que falam palavrões, saem para beber e fumar, ouvir músicas com letras "erradas", falam assuntos interessantes, porém são contrários aos seus princípios cristãos. Vemos casais de amigos nossos aos beijos e amassos em qualquer esquina e ao mesmo tempo que sabemos que são erradas essas coisas e nosso coração anseia para evangelizar tais amigos, também a nossa carne diz que temos vontade de fazer o mesmo. Essa é a luta do jovem cristão em busca da santidade. Nos encontramos angustiados por causa das contradições da vida que nos leva a nos afastar de Deus e fazer o que é da carne, então esquecemos o Espírito. 
Essa é uma fase na qual os hormônios estão mais aflorados, cada beijo, cada abraço e cada carinho se tornam estimuladores sexuais. Cabe a nós vigiar e orar sempre para que cada uma de nossas ações  sejam puras.
  
 “Se você é filho do rei, nada nesse mundo pode lhe satisfazer”. 
Paul Washer

     No livro de Daniel podemos ver um exemplo da vida de um jovem dedicado a Deus. Aquele que nega totalmente os desejos da carne e os prazeres que a vida oferece, aquele que se sacrifica por Deus e deixa de fazer algo que gosta só para oferecer um sacrifício que agrade o coração de Deus. Daniel e seus três amigos estavam entre os prisioneiros israelitas escolhidos pelo o Rei Nabucodonosor para serem preparados  para servir o palácio. E o Rei ordenou algumas exigências para aqueles jovens: 

"Todos eles deviam ter boa aparência e não ter nenhum defeito físico; deviam  ser inteligentes, instruídos e ser capazes de servir no palácio. E precisariam  aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. O rei mandou também que os jovens israelitas recebessem todos os dias a mesma comida e o mesmo vinho que ele, o rei, comia e bebia."  1:4-5


     Os jovens deveriam ter boa aparência e por isso o Rei ofereceu a melhor comida e o vinho mais caro. Imagine o café da manhã, o almoço e o jantar de uma pessoa muito rica. Pense em tudo o que Daniel poderia se alimentar. Ele e seus amigos estavam na prisão e comiam o que era dado aos prisioneiros. 
     É extraordinária a sabedoria e o discernimento de Daniel para ouvir a voz de Deus. Ele percebeu que ficaria impuro ao comer aquele banquete, então renegou a sua carne a fim de matá-la para que o Espírito prevalecesse. Quantas vezes por tão pouco somos infiéis, quebramos o jejum, caímos em tentação! Daniel tinha intimidade com o Pai, ele sabia o que poderia torná-lo puro e agradar a Deus. Quais são suas prioridades? Você negaria aquele churrasco no final de semana ou um pedaço grande da sua torta preferida para preservar o jejum? Não ajude o diabo a declarar vitória!
     O inimigo age sutilmente e quando o seu propósito é feito com pouca fé se torna pequeno no mundo espiritual e você facilmente cai! Não é a toa que vitória é um sinônimo de fé e perseverança. Sempre quando vejo uma pessoa bem sucedida e procuro saber sua história, percebo que primeiro elas precisaram acreditar para ter chegado lá, ou seja, tiveram fé! Segundo perseveraram, insistiram naquilo que acreditaram. O mesmo acontece no mundo espiritual! Não deixe o diabo obter o domínio sobre a sua mente e o controle sobre suas vontades, pois isso o levará a uma derrota. O propósito de Daniel era grande assim como sua fé, ele sabia que se ficasse impuro os planos de Deus não iriam se cumprir em sua vida. O pecado nos distancia do Pai, a impureza faz com que a gente não perceba a voz de Deus, nos torna mais carnais e menos espirituais.

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